Passarinha, da Kathryn Erskine

"Você pode abrir e fechar os livros um milhão de vezes que eles continuam os mesmos. Têm a mesma aparência. Dizem as mesmas palavras. (...). Livros não são como pessoas. Livros são seguros."




Acredito não ser novidade a minha queda pela literatura com personagens crianças. Tal como também não é novidade o fato que acredito que todo livro nos ensina algo: muda em algum ponto a nossa perspectiva, acrescenta uma reflexão, um sentimento, um novo olhar. Ao ler Passarinha, posso dizer que é um livro excepcionalmente lindo e que deixou marcas em mim. 

Caitlin, nossa adorável protagonista, é uma garotinha que tem a Síndrome de Asperger - um transtorno do espectro autista; que se diferencia do autismo clássico pela fala ser compreensível, a funcionalidade compreendendo o receber e transmitir mensagens dotadas de sentido; o Asperger é caracterizado comumente com interesses específicos e restritos, peculiaridades na linguagem, problemas de interação interpessoal, entre algumas outras particularidades. 
Um dos (muitos) pontos que me agrada em Passarinha, é a genialidade da autora ao nos permitir conhecer a história de Caitlin pela própria Caitlin. São poucos os livros que eu já pude ler, em que encontrei a delicadeza, o cuidado e a simplicidade de nos fazer acessar o mundo do olhar do outro - neste caso, ver como Caitlin se relaciona com sua(s) realidade(s). 

Brilhante, profundo, belo, singular e apaixonante, Passarinha, me fez pensar (mais ainda) nas Caitlin's que há por aí. Tal como, refletir sobre o todo, sobre as nossas relações, empatias e desfechos. Cada palavra, deve ser lida como tal... sentida, significada, adotada. 

Passarinha tocou em algo aqui tal como O Pequeno Príncipe tocou pela primeira vez. E isso... ah! é da uma beleza e especialidade tamanha para mim.

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Ficha Técnica: Passarinha

Autora: Kathryn Erskine
Editora Valentina
224 páginas
Classificação: 5/5 estrelas
Skoob: http://www.skoob.com.br/livro/338536-passarinha
Sinopse: No mundo de Caitlin, tudo é preto e branco. Qualquer coisa entre um e outro dá uma baita sensação de recreio no estômago e a obriga a fazer bicho de pelúcia. É isso que seu irmão, Devon, sempre tentou explicar às pessoas. Mas agora, depois do dia em que a vida desmoronou, seu pai, devastado, chora muito sem saber ao certo como lidar com isso. Ela quer ajudar o pai – a si mesma e todos a sua volta –, mas, sendo uma menina de dez anos de idade, autista, portadora da Síndrome de Asperger, ela não sabe como captar o sentido.Caitlin, que não gosta de olhar para a pessoa nem que invadam seu espaço pessoal, se volta, então, para os livros e dicionários, que considera fáceis por estarem repletos de fatos, preto no branco. Após ler a definição da palavra desfecho, tem certeza de que é exatamente disso que ela e seu pai precisam. E Caitlin está determinada a consegui-lo. Seguindo o conselho do irmão, ela decide trabalhar nisso, o que a leva a descobrir que nem tudo é realmente preto e branco, afinal, o mundo é cheio de cores, confuso mas belo.


   

O oceano no fim do caminho

“Ninguém realmente se parece por fora com o que é de fato por dentro. Nem você. Nem eu. As pessoas são muito mais complicadas que isso. É assim com todo mundo.”
GAIMAN, Neil. O oceano no fim do caminho. p. 129.
Neil Gaiman é surreal! Em uma fábula maravilhosa que é O oceano no fim do caminho, Gaiman nos presenteia com um enredo delicioso, simples, tocante e lindo.
A narrativa transborda sensações. Particularmente, adoro enredos narrados sob a perspectiva do olhar de crianças. Em O oceano no fim do caminho, acompanhamos e nos envolvemos nas coisas mais ordinárias do dia a dia de uma criança e somos transportados para o seu mundo, repleto de elementos extraordinários
Em meio a fantasias ou não, é forte a sensação de conexão entre o personagem principal e o leitor. Gaiman é brilhante na narrativa em primeira pessoa, para construir essa empatia com o menino – que aliás, não nos é apresentado o nome, o que torna ainda maior a identificação do eu com a personagem.
Me encantou este mundo extraordinário ao qual O oceano no fim do caminho nos leva, ainda mais por ser alicerçado na confiança cega, na segurança de uma amizade transcendental e na fantasia. Acho ainda mais fantástico a mágica da infância, os tempos mundanossensíveis e sombrios ao qual nosso menino desbrava com toda suainocência de criança, e eminente serenidade quando adulto.
Com passagens que inúmeras vezes me fizeram refletir sobre a vida, sobre fantasias, sobre as memórias da infância que levamos conosco, (…), Gaiman conquistou meucarinho literário de cara.
Creio que o convite a mergulhar neste oceano deve ser muito bem aceito, e realizado com total entrega. Deixar-se fluir pelo paradoxo dessas águas misteriosas e claras. O oceano no fim do caminho sem sombra de dúvidas entrou para a minha lista de livros favoritos, pois diante de tal beleza acredito ser impossível não se encantar e sentir-sefantasiar.
Sinopse: Foi há quarenta anos, agora ele lembra muito bem. Quando os tempos ficaram difíceis e os pais decidiram que o quarto do alto da escada, que antes era dele, passaria a receber hóspedes. Ele só tinha sete anos. Um dos inquilinos foi o minerador de opala. O homem que certa noite roubou o carro da família e, ali dentro, parado num caminho deserto, cometeu suicídio. O homem cujo ato desesperado despertou forças que jamais deveriam ter sido perturbadas. Forças que não são deste mundo. Um horror primordial, sem controle, que foi libertado e passou a tomar os sonhos e a realidade das pessoas, inclusive os do menino.
Ele sabia que os adultos não conseguiriam — e não deveriam — compreender os eventos que se desdobravam tão perto de casa. Sua família, ingenuamente envolvida e usada na batalha, estava em perigo, e somente o menino era capaz de perceber isso. A responsabilidade inescapável de defender seus entes queridos fez com que ele recorresse à única salvação possível: as três mulheres que moravam no fim do caminho. O lugar onde ele viu seu primeiro oceano.

Uma boa leitura, queridos! ;)
J.

Mr. Nobody (Sr. Ninguém)

"I've got nothing to say to you. I'm Mr. Nobody, a man who doesn't exist."
Nemo Nobody, 118 anos.
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Com a direção de Jaco Van Dormael, Mr. Nobody é uma excelentíssima, original e inovadora obra cinematográfica.
Durante toda a nossa vida nos deparamos com escolhas. Escolher o que queremos, por onde seguir, com quem seguir, o por quê?, o como? e o para quê? dessas escolhas, muitas vezes, são decisões difíceis de se tomar. Ao ato de escolher agarramos "x" com uma mão e soltamos "y" com a outra.
Mr. Nobody trata exatamente desta questão de escolhas. No filme, nos é apresentado Nemo Nobody, que num futuro não muito distante, é o homem mais velho do mundo e, ainda, o único mortal vivendo no mundo dos imortais; por isso pela curiosidade mórbida todos os olhares estão voltados para Nemo Nobody.  Ao decorrer do filme, Mr. Nobody relembra e conta seus anos vividos até então, perpassando pela infância, a adolescência, o matrimônio. E a partir dessas lembranças, (vi)vemos as escolhas que levaram Nemo ser o que é.
A imaginação de Van Dormael é brilhante! Unir ficção e drama em um filme tão rico em detalhes, em dimensões, em um paradoxo coerente que exigem nossa sensibilidade e atenção ao detalhe; em conjunto com performances tocantes de Jared Leto, Sarah Polley, Diane Kruger, (...); com conteúdo futurístico unido a particularidades intrínsecas ao ser humano; todos esses elementos em sintonia fazem de Mr. Nobody um filme estranhamente lógico e maravilhoso.
A percepção de realidade e do tempo não são constantes; o que propicia, na minha visão, ainda mais beleza e singularidade ao filme. Esse jogo dinâmico e (in)constante do filme incrementam a ideia da ação de escolher. Escolhas ou não escolhas podem, em algum ponto, manifestar-se direta ou indiretamente na nossa frente. Indecisões, possibilidades, (des)encontros, futuro, presente, passado, (...) são encaixes de escolhas que intimamente permanecem interligadas. E a constância disto nem sempre é constante.
Mr. Nobody é um filme, em minha opinião, fantástico! Um filme de beleza pouco comum, com um tema bastante reflexivo, faz-se em um desempenho sedutor, hipnótico e singular. Enriquecedor para nossa mente, encantador visualmente, perfeito num todo.
Sinopse: Um menino está em uma plataforma da estação enquanto um trem está prestes a sair. Deveria ir com sua mãe ou ficar com seu pai? Infinitas possibilidades surgem a partir desta decisão. Enquanto ele não escolhe, tudo é possível.
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Trailer  

O menino do pijama listrado

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John Boyne foi absurdamente maravilhoso ao escrever este livro! O menino do pijama listrado é escrito com uma maestria tão grande, que por mais que seja numa linguagem simples e acessível, encanta e marca o leitor. 

São pouquíssimos os livros que com uma linguagem singela, conseguem capturar e envolver o leitor com a história dos personagens. O menino do pijama listrado é surpreendentemente fantástico por ser uma leitura exatamente assim: impossível não se envolver com Bruno e Shmuel

Particularmente, aprecio muito leituras inseridas num contexto que faz menção a fatos realísticos, principalmente à WWII (Segunda Guerra Mundial). A construção do cenário por Boyne - os detalhes em solenidades, os campos de concentração, as ambivalências, os disparates entre as pessoas -, e principalmente, a construção das personalidades das personagens, é feita tão harmonicamente, que é muito fácil de sentir as situações concretamente.

Considero o ponto forte do livro, de fato, o vínculo entre Bruno e Shmuel. O sentimento de amizade, de confiança e de entrega entre os dois é muito belo. Contra todos os padrões para este sentimento não existir, Bruno e Shmuel construíram um laço ímpar e bravo no hemisfério tão doloroso do enredo.

O final do livro é um ponto à parte. Honestamente, acredito ser impossível os olhos não ficarem, no mínimo, marejados com a cena. A entrega entre os meninos, a inocência da infância, as dolorosas consequências para àqueles que se importam, (...), John Boyne foi apenas brilhante!

Sem sombra de dúvidas, O menino do pijama listrado é uma das fábulas mais lindas que eu já tive a oportunidade de ler. Que retrata como a inocência da infância, o carinho estabelecido entre duas pessoas tão diferentes, encontra obstáculos terríveis e dolorosos; contudo, se mostra forte o suficiente para aceitar a entrega a uma pessoa, na qual, de verdade se acredita, se importa, se ama.  

O menino do pijama listrado, escrito por John Boyne, foi lançado em 2007 pela Companhia das Letras.

Em 2008, foi adaptado para o cinema, sob a direção de Mark Herman.

Sinopse: Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz idéia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga.

Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.


Como sempre, uma agradável leitura! ;)

J.

Cinema: Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças


Um filme brilhante do diretor Michel Gondry, com um cast composto por Jim Carrey, Kate Winslet, Tom Wilkinson, Kirsten Dunst, (...) Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças é uma comédia dramática sensacional!

Com um roteiro primoroso e atuações memoráveis, principalmente de Jim Carrey e Kate Winslet, este filme é um dos meus romances preferidos. A temática voltada para a memória afetiva é interessante e emocionante para o telespectador por ser algo da experiência e sensibilidade humanas.

Em muitos casos, é comum o ser humano desejar desapegar-se de pessoas, situações, lembranças - geralmente, em especial, quando se trata de memórias afetivas/ amorosas. É interessante pensar quantas coisas gostaríamos de esquecer, de apagar; contudo estas mesmas coisas (memórias) são parte integrante do que somos. Constituem nossa razão, emoção e posicionamento no contexto cotidiano. E por mais que lutemos contra essas reminiscências, em algum espaço elas se farão presentes e exigirão de nós algo - um olhar, um sorriso, uma lágrima, um tapa, um carinho, (...).

Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças nos apresenta a este cenário. Joel & Clementine são os protagonistas dessa dança/ desse duelo entre o esquecimento e a lembrança. Com uma maestria singular, leva-nos nessa dúbia vontade humana de fazer-se esquecer ou fazer-se recordar.

Considero-o um grande filme! Vale a pena assistir, na minha opinião.

Um relicário de recordações é muitas vezes, talvez, um grande tesouro. Para si próprio.

Sinopse: Ao descobrir que sua ex-namorada se submeteu a um tratamento experimental para apagá-lo de suas lembranças, Joel decide passar pelo mesmo processo. Porém, durante a experiência, ele percebe que não quer esquecê-la. Através do processo de perda das memórias, que ele descobre o que eles tinham para começar.
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Um mundo real por entre as linhas de "Como eu era antes de você"

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Jojo Moyes é uma das minhas autoras preferidas! Já tive o prazer de ler todos os três livros dela publicados aqui no Brasil - A última carta de amor, Como eu era antes de você e A garota que você deixou para trás - e todos são absurdamente fantásticos. Moyes é uma das minhas queridinhas por possuir uma escrita sensível, envolvente e delicada

O foco do post de hoje é a indicação de leitura de Como eu era antes de você. Na minha opinião, o livro mais puro, sensível e palpável da Jojo. O mundo real por entre as linhas do enredo é tratado com uma veracidade tocante. O que me atraiu para a leitura - além da autora, do estilo de escrita agradável e emocional que já tinha conhecimento, da arte gráfica da capa, (...) - foi o tema que ela escolheu para guiar a história. Um tema que provoca discussões (e polêmica) entre diferentes pessoas e instituições por todo o mundo e, que até então, eu nunca tinha lido um romance que levantasse tal questão no texto. A marca temática em Como eu era antes de você é o suicídio assistido

A maneira como Moyes envolve a narrativa sobre esta ideia do suicídio assistido e a reação em cadeia de sentimentos, de posições e de ações por trás disso que envolve todas as personagens é sensacional. Escreve com uma maestria de sensações, que cativa e angustia o leitor nas narrações do enfrentamento cotidiano; do suporte e conflito familiar. A ideia de reviravolta da vida é um algo a mais. Fragilidade, desespero, barganha, redenção... Como eu era antes de você é, dos livros da Moyes que já li, o que considero mais profundo. Ainda para mais solidez à história, a autora descreve a clínica Dignitas, localizada de fato em Zurique, na Suíça, que lida com o suicídio assistido.

Jojo Moyes têm minha admiração pela deliciosa escrita, pelo "atrevimento" de ir contra censuras e polêmicas e escrever sobre um romance numa realidade difícil. Algo que acrescenta mais prazer durante a leitura de Como eu era antes de você diz respeito à narrativa não prender-se apenas e unicamente ao ponto do suicídio assistido, mas sim trazer à tona as particularidades de vida de cada personagem. O texto é bastante rico! Moyes disseca as essências das personagens e nos apresenta à pessoas que todos nós conhecemos do cotidiano; aponta situações que são bastantes comuns de se encontrar; uma leitura com doses de humor, de dificuldades, de banalidades, de verdades, de choque de realidade, de conflitos familiares, de apoio familiar. Gosto muito quando encontro essas personagens não utópicas, que me identifico e/ou reconheço algum traço das pessoas ao meu redor.   

Como eu era antes de você é um romance envolvente! Uma história sobre o amor e o amar, sobre aprendizagem, sobre respeito, sobre dor e perda, sobre perspectiva de vida e de viver.  Com personagens simpáticos e não utópicos, Jojo nos apresenta (e presenteia) uma história de amor, de aceitação, e repleta de sentimentos [da paz à inquietação] puramente humanos.  

Sinopse: Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Além disso, trabalha como garçonete num café, um emprego que ela adora e que, apesar de não pagar muito, ajuda nas despesas. E namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.

Quando o café fecha as portas, Lou se vê obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, a ex-garçonete consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto e planeja dar um fim ao seu sofrimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.

Registro do livro no Skoob

Boa leitura!

J.


 

Futuramente, as resenhas de A última carta de amor e A garota que você deixou para trás. Os outros dois ótimos livros da Jojo Moyes publicados no país pela editora Intrínseca.

Um olhar histórico & belo: History In Pictures

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A beleza da fotografia é fascinante. O tempo congelado e para sempre retratado! 

riqueza da história da humanidade; de ícones da música e da moda à vida cotidiana de populares; de grandes líderes mundiais; de progressos e inovações; de tragédias e cicatrizes no mundo ; (...) é de um conhecimento ímpar, interessante e curioso.

O post de hoje refere-se a uma dica para aqueles - que assim como eu - são viciados, em particular, no twitter e no instagram: o perfil History In Pictures.

O perfil no twitter @historyinpics e no instagram @historyphotographed é um álbum online de fantásticas fotografias históricas: de grandes personalidades, de grandes acontecimentos, de grandes lugares, (...). 

Eu, particularmente, me delicio e fico instantes passeando por essas fotografias. Imaginando as sucessivas mudanças pelas quais os lugares passaram; de como era a vida antigamente; a dinâmica da moda, das estrelas da música, do cinema e da TV; as fotos ímpares de fatos que marcaram a história de civilizações; as figuras emblemáticas que tornaram-se símbolos na humanidade; (...). 

Acho sensacional a iniciativa e a beleza do 'trabalho' desenvolvido pela(s) pessoa(s) por trás desses perfis. Acho válido, a quem posso interessar, seguir esses perfis e desfrutar e pensar sobre esses momentos históricos eternizados sob o olhares de amantes da fotografia [e apreciadores da história e dessa arte que é fotografar].  

Imagem do post: crianças na Berlin de 1910.